Ler Pense de Novo foi como ajustar a lente pela qual eu enxergo o mundo. Desde as primeiras páginas, Adam Grant me tirou da zona de conforto ao mostrar como a capacidade de repensar pode ser mais valiosa do que o ato de defender certezas. Eu sempre me considerei alguém aberto a ideias diferentes, mas o livro me fez perceber quantas vezes me agarrei a convicções antigas apenas por hábito, orgulho ou medo de parecer indeciso.

O autor trabalha com uma ideia central poderosa: pensar bem não é só acumular conhecimento, é saber rever, atualizar e abandonar pensamentos quando necessário. Isso, que parece simples, toca em algo muito profundo: nossa identidade intelectual. Ele mostra que mudar de ideia não é sinal de fraqueza, e sim de inteligência emocional e maturidade. Eu me vi em várias situações descritas por ele, especialmente quando falamos de debates, opiniões profissionais e crenças pessoais que carregamos quase automaticamente.

Uma das partes que mais me impactou foi como o livro diferencia três posturas comuns: o “promotor/advogado”, que tenta convencer; o “professor”, que quer ensinar; e o “político”, que tenta vencer a todo custo, e como, muitas vezes, agimos assim sem perceber. Grant defende que o ideal seria assumir a postura do cientista, alguém curioso, disposto a testar hipóteses, aceitar evidências novas e reformular conclusões sem drama. Essa metáfora ficou na minha cabeça e mudou a forma como eu reajo a divergências.

O livro também fala muito sobre relações humanas e ambientes profissionais. Ele mostra como o apego às nossas verdades pode afastar oportunidades, dificultar acordos e limitar o crescimento. A cada capítulo, eu me pegava pensando em situações do dia a dia em que apenas “mudar o ângulo” já teria sido suficiente para resolver conflitos, aprender mais ou tomar decisões melhores.

Outro ponto que valorizo é a forma como ele equilibra teoria, psicologia, pesquisa e histórias reais. O texto não é maçante nem acadêmico demais, ao contrário, ele conversa com o leitor de maneira acessível e ao mesmo tempo desafiadora. Saí da leitura com a sensação de que pensar de novo não é algo que acontece por acaso, e sim uma habilidade que pode (e deve) ser exercitada.

Para mim, Pense de Novo é mais do que um livro sobre mudança de opinião, é um convite à humildade intelectual, ao desapego, ao crescimento contínuo e à coragem de dizer “eu posso estar errado”. Isso transforma nossas relações, nossa forma de aprender e até nossa autoestima. Terminei a leitura com a certeza de que revisar as próprias ideias pode ser um ato de liberdade e estratégia.

Se você quer expandir sua forma de pensar e aprender a usar o questionamento como ferramenta de inteligência e evolução, Pense de Novo é leitura indispensável. Clique no link abaixo e garanta seu exemplar, esse é o tipo de livro que não apenas informa, mas transforma.

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